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Exemplo: http://www.francescofranchi.com/ |
A desconstrução iniciada por David Carson há anos mudou o mundo visual e inspirou até há pouco tempo muitas das tendências gráficas nos mais variados suportes.
As manchas sensoriais tornaram-se mais importantes que a mensagem e, como em todas as modas, outros além de Carson adoptaram-nas desenvolveram-nas e divulgaram-nas. A vulgarização dos computadores juntou-se ao caos das manchas visuais e deu oportunidade a muita gente (alguns sem qualquer formação) de se exprimir e fazer trabalho nesta área.
Agora assiste-se ao regresso da importância da leitura, da tipografia e das grelhas (abandonadas e enxovalhadas por tantos que pensava-se que nunca mais seriam usadas).
Actualmente já não basta ter um computador ou outras ferramentas digitais, são precisas respostas que implicam conhecimentos académicos, experiência e resultados.
Pode julgar-se que o design actual está a reviver o
modernismo e minimalismo, linguagens estéticas que já vimos antes, mas esta visão simples é errada. O revivalismo a que assistimos não é uma reinvenção do que já se fez, é antes um regresso ao bem feito, qualquer que seja o estilo visual - seja o modernismo ou outro qualquer.
O design gráfico está melhor porque está mais exigente. Este rigor deixa para trás quem, até agora, baseou o seu trabalho nas técnicas e não nas ideias.