A Olympus OM-1 está entre as máquinas fotográficas que mais admiro. Não falo em termos de desempenho, que é uma máquina de filme 35 mm (e isso basta para a colocar atrás das actuais máquinas profissionais digitais), mas sim enquanto objeto. A sua construção, como muitos dos equipamentos feitos no Japão na década de 1970, é irrepreensível em termos de materiais e perfeição.

Além de uma peça para utilização especializada, esta câmera faz parte da história da fotografia ao definir um conjunto de novos standards quando foi comercializada. Entre as suas características inovadoras destacam-se a portabilidade, facilidade de utilização e a criação de um conceito novo: a máquina fotográfica compacta.

A si, devemos uma mudança no desenvolvimento das câmeras de 35 mm, passando estas a ter uma dimensão mais prática, ligeira mas também sólida. Como todos os grandes produtos, a OM-1 arrastou a própria marca Olympus para um palco de reconhecimento partilhado com as maiores marcas de fotografia japonesas.

Ao corpo em metal e algumas peças em plástico de alta qualidade, juntam-se as lentes Zuiko feitas totalmente em metal, apenas com o anel de focagem revestido a borracha para um controlo melhorado. Nas imagens, a lente Zuiko de 50 mm com 1.8 de abertura focal.

The 1972 Olympus OM-1 created an all new concept on photography: the compact camera.
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