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21:52

Chairma(e)n.



A cadeira Cherner foi desenhada em 1958 por Norman Cherner para a Plycraft. Apesar desta relação profissional ter acabado cedo, a empresa continuou a comercializar o modelo, atribuindo a sua autoria a outros designers, como eram o caso de George Mulhauser ou o próprio dono da empresa, Paul Goldman.

Em 1961 o sucesso comercial desta cadeira levou Cherner a exigir à Plycraft direitos sobre a sua autoria bem como o pagamento dos royalties correspondentes às vendas. Esta reposição de condições foi acordada por ambas as partes e a empresa continuou a comercializar a cadeira até ao início dos anos 1970.

Em casa tenho seis Cherner Chair, algumas ainda com a etiqueta de origem onde se pode ler o nome do designer George Mulhauser. Esta informação falsa torna-as mais especiais e lembra-me as voltas da sua história.

O sucesso de vendas e as reviravoltas do seu percurso devem-se à capa da Saturday Evening Post desenhada em 1961 por Norman Rockwell "The Artist at Work".


The Cherner Chair, witnesses of the confusion in my living room.
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15:23



Esta casa situa-se na cidade de Los Angeles e começou a ser construída em 1961. Desenhada pelo arquitecto John Lautner para uma família numerosa de um médico, foi comprada em 1972 por James Goldstein, seu actual proprietário. Este é responsável por inúmeras remodelações ao longo dos anos, desenvolvidas numa estreita relação com Lautner.

Este filme explica parte do processo e da história fascinante da casa. O gosto de Goldstein e a relevância da residência são discutíveis, mas que é uma boa história, lá isso é.

The Goldstein Residence, a story of love and questionable taste.
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14:28

Chapéu™ - agenda 2012.





Uma agenda para o próximo ano com ilustrações de 16 autores portugueses. Por €18.45 é difícil encontar um presente mais apetecível.

Sem dúvida uma boa ajuda para tornar 2012 um ano melhor.

Aqui estão mais informações e imagens.


Capéu™ 2012 Weekly Planner. Illustrations from 16 portuguese authors and 31 pages of notes.
Hard Cover with two foil stampings and orange velvet on the spine.
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22:04

Monocle, técnica e arte.
Com um conta-fios pode ver-se o ponto aberto da cor preto, para formar o cinza na coluna de texto.
Clique para ampliar.

O mesmo texto onde se pode ver a diferença de impressão entre a coluna a cinza e outras a preto.
Clique para ampliar.

O tipo de letra predominante na revista Monocle chama-se Plantin, foi desenhado em 1913 por Frank Hinmam Pierpont e o seu nome é uma homenagem ao impressor francês Cristophe Plantin. Este tipo de letra com serifa foi um dos que influenciou Victor Lardent no desenho da Times Roman em 1932.

Há tempos, reparei que em algumas colunas de texto a revista utiliza um cinzento construído a partir de uma rede simples de preto (a impressão em quadricromia usa redes de cores base - cião, magenta, amarelo e preto - na composição de todas as cores). Assim, sempre que se usa um tom construído apenas por uma percentagem de uma dessas cores base, há uma perda de definição dos contornos da forma. No caso dos caracteres essa perda de definição é mais grave uma vez que dificulta a leitura do texto.

A solução técnica no caso dos cinzentos, passa por utilizar uma rede igual das quatro cores, por exemplo: 25% de cião, 25% de magenta, 25% de amarelo e 25% de preto. Esta composição resulta num cinzento perfeito e sem o efeito esboroado.

Contudo, estou convencido que esta é uma questão de opção do editor e da equipa de arte-final. Tecnicamente, a Monocle é irrepreensível e enriquecedora para quem a lê, por este e outros pormenores.

Monocle magazine and gray usage details in four-color print.
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22:39

T-shirt para funeral.


Há determinados acontecimentos que requerem cuidado na escolha da idumentária, os funerais são um deles. Nos países ocidentais, as duas regras mais comuns nestas despedidas são vestir preto e nunca vestir encarnado. Além destas, é também comum ver azul escuro, cinzento ou branco nas roupas, oferecer flores ao defunto e dizer algumas frases de protocolo.

Há alguns anos em Portugal havia o costume de colocar uma faixa de tecido negro, na diagonal, na frente das viaturas de pessoas próximas do defunto. Há também quem use, ainda hoje, faixas negras no braço.

Assim, tendo em conta o avanço dos tempos e dos hábitos, pensei numas T-shirts que cumprissem pelo menos 3 dos requisitos que referi: a cor de luto alternativa - branco, uma frase que se repete nestes eventos e a faixa preta.

Além destas, estou a desenvolver umas para o outro acontecimento mais importante na história de cada um: o nascimento.

Funeral white T-shirt by Design Volume, a sign of the times.
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14:21


Saul Bass: A Life in Film & Design from Laurence King Publishing

Um livro que dá um bom presente de Natal. Saul Bass (1920-1996) é um dos designers americanos mais reconhecidos, muito pelo seu trabalho para a industria cinematográfica.

Com uma vasta obra gráfica que vai para além do cinema, criou cartazes e genéricos para filmes como Vertigo de Alfred Hitchcock e The Man with the Golden Arm e Anatomy of a Murder de Otto Preminger.

Bass criou também imagens gráficas de empresas como a Minolta, AT&T ou United Airlines.
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00:14

Ferramenta de beleza.


A proporção de ouro é uma medida presente na natureza e comum a vários organismos. Há muito que é utilizada em arquitectura, pintura, música, entre outras aplicações. Vários criadores defendem que esta proporciona uma forma de composição perfeita e servem-se dela para a execução das suas obras.

Numa forma rudimentar (e não exacta) pode resumir-se à divisão de uma qualquer medida em 13 partes iguais. De seguida marca-se a linha que separa as primeiras 8 divisões das restantes 5 - esta linha é a proporção de ouro para a medida inicial.

A aplicação phiRatio permite calcular com rigor a proporção de ouro. Está disponível como aplicação para iPhone, widget para iOS e também online.

The phiRatio app and the Golden Ratio - beautiful application - beautiful results.
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23:53

Na grelha.

Já aqui falámos no retorno da importancia das grelhas em design gráfico. Existem sobre o tema alguns sites que merecem uma visita. O The Grid System é um deles onde encontramos artigos, ferramentas e ligações sobre este sistema de organização de elementos numa página. Criado e gerido por Antonio Carusone também autor do blogue AisleOne

A visitar The Grid System.

The Grid system by Antonio Carusone, the author of AisleOne.
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14:44

Alta resolução.


Digitalizações em alta resolução do livro Sarabanda em Sacramento de William Vance e Louis Albert. Estas duas imagens poderiam servir de tema para várias aulas de produção gráfica, tramas, redes, quadricromia, fotolitos, acertos e muito mais. Clicar nas imagens para ampliar.

High resolution scans and cmyk print details.
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22:43

Design dinamarquês.
Finn Juhl em casa numa Chieftains Chair, modelo desenhado por si em 1949.

Model 45

O nascimento do chamado design dinamarquês deu-se em 1960 através da exposição The Arts of Denmark no Metropolitan Museum of Arts em Nova Iorque. O impulsionador deste acontecimento foi o arquitecto e designer de mobiliário Finn Juhl. Responsável por inúmeras obras em vários países, foi a execução do The Trusteeship Council no edifício das Nações Unidas que lhe deu o reconhecimento internacional.

Finn Juhl desenhou algumas das peças mais importantes da história do mobiliário moderno como a cadeira de braços Model 45. Considerada a mãe de todas as cadeiras modernas, a Model 45 foi apresentada em 1945 e a primeira a romper a tradição ao separar o assento e as costas da estrutura em madeira.

The art of Finn Juhl, father of the modern chairs.
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14:23

Grafismo do dia.

Baseado num pormenor da capa do livro Sarabanda em Sacramento de William Vance e Louis Albert editado em Portugal em 1977 pela Livraria Bertrand.

The Greek Tragedy.
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01:28

Tobias, o alfaiate.

Tobias Schneider, director criativo e designer visual. Gosto do facto de muito do seu trabalho ter como cor principal o preto. Além do seu portfolio que pode ser visto aqui, Tobias é fundador do site les Avignons.

Tobias Schneider, black is beautiful. Portfolio and les Avignons.
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