Os designers* gráficos portugueses devem exprimir-se em português e só depois noutra língua qualquer. Este é um tema discutível e comum no universo da música, havendo músicos e compositores nacionais que optam pela língua inglesa em detrimento do português com a convicção de que isso lhes abre mais portas fora do nosso país.
Na música quem opta pelo inglês defende-se com o tal argumento da internacionalização mas no design não costuma haver este debate. Eu defendo o português antes de mais, sem extremismos. É importante que num mundo global a mensagem chegue ao máximo de pessoas e aí o inglês é imbatível.
As poucas vezes que escrevo no Twitter, por exemplo, faço-o em inglês pois 90% dos meus seguidores usam essa língua, contudo aqui no blogue o português é o protagonista, optando por legendar os posts com inglês onde tento passar a essência da ideia.
Mas há ateliers e designers gráficos portugueses em que se nota alguma confusão sobre isto. Era bom que clarificassem a regra e, de preferência, que essa regra fosse o português primeiro e o novo esperanto depois.
Penso que quem não põe a sua língua em primeiro perde algum respeito por parte do público. Quando vejo um trabalho do Japão, não espero que seja em inglês, (contudo, gosto de uma linha que explique o que estou a ver).
*A incongruência entre designers e desenhadores é recente. Quando era estudante a profissão era desenhador gráfico.
First things first - portuguese vs. english languages.
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